Freitag, 13. Dezember 2013

Seminário do fim do ano 2013

O trabalho com o HARA  e a RESPIRAÇÃO 



Uma respiração correta não só ajuda a superar a fadiga física, a melhorar o sistema imunológico do corpo, mas também tem influência direita na psique do individuo permitindo  ultrapassar assim angustia, medos, inseguranças.


Sabemos que quando a respiração é mal realizada o nível HP do sangue altera-se, voltando-se mais acida ou neutra devido a uma quantidade desarmonizada entre  dióxido de carbono e oxigénio com as respectivas influências negativas para a saúde física e mental.




Aprenderá a respirar através do centro energético o qual é fundamental para  o equilíbrio integral do ser humano, chamado "Hara", situa-se  dois dedos por debaixo do umbigo.

Desenvolver o seu  Hara significa assentar-se numa atitude mental mais profunda, através do corpo, que transcende a vida quotidiana, onde emanará mais confiança e felicidade transformando-se  positivamente aquilo que não correu bem no passado. É assim, que este dia de exercícios profundos da respiração  desenvolverá  uma nova  forma de estar na vida, tanto do corpo como da alma, tão importante para começar  um novo ano 2014.

Professor: Ricardo Silva Holland







Sonntag, 8. Dezember 2013

A loucura das guerras

Escrito por Ricardo Holland
derechos de autor

O homem moderno arcaico segundo a Psicologia Analítica

A manifestação mais contundente da doença do ser humano, da separação de si mesmo, é a aceitação nos seus valores sociais, morais e éticos, a matança coletiva a que inclusive é justificada por entidades que representam o sagrado, religioso. Esta é a manifestação clara do lado doente do ser humano e da separação da sua essência.

Os conflitos entre as diferentes sociedades, mal se podem solucionar com violência, para isso deve-se procurar qualquer meio para encontrar a harmonia através de um consenso, através da palavra.

É preocupante que o ser humano após tantos séculos e vários milénios não aprenda das consequências nefastas e trágicas das guerras que provoca.
A psicologia analítica trata de explicar este fenómeno indicando como funciona a mente arcaica. Jung ditou uma conferência no círculo de leitores Hottingen em Zürich no ano de 1930 onde fala sobre o homem arcaico, baseando-se na teoria do famoso sociólogo Lévy-Bruhl, cujo conceito fundamental são as "representações coletivas". Pág. 68 Tomo X das obras completas de C. G. Jung.

 Este conceito refere-se à maneira que vê o homem arcaico no seu meio, uma realidade muito diferente à do homem moderno, o qual para entender qualquer fenómeno baseia-se numa explicação "Causalista". O homem arcaico em mudança vive num mundo muito diferente ao do homem moderno.
Quando algo na vida do homem arcaico muda, por exemplo com o aparecimento de um fenómeno natural diferente, como um eclipse, um cometa, quando um animal noturno é visto de dia, etc., é para ele uma manifestação de uma força todo-poderosa que quer romper a ordem natural do seu mundo. Este homem procura constantemente reafirmar-se na continuidade dos fenómenos naturais mas, quando isto não sucede começará a realizar associações que de uma maneira a-causal, não racional, explicarão desde o ponto de vista da magia o problema. A solução para retornar à normalidade será a realização de ritos, oferendas, atos mágicos. Na idade média era comum este tipo de reações o fazedor de chuvas, ou quando o inverno durava mais que o devido eram culpadas grupos de mulheres e queimadas na fogueira acusadas de bruxaria, etc.
Levy-Bruhl fala da "participação mística", a matéria tem alma, em cada gruta vive o demónio, nos bosques os espíritos, em cada montanha a grande serpente, cada árvore tem uma voz que chama às pessoas, o psíquico ocorre fora dele. Não há separação entre o inconsciente e a realidade externa. Trata-se de uma projeção psíquica para o exterior.

No homem moderno, num lado profundo da sua psique ainda vive o arcaico. Na guerra sucede um processo similar. Quando se dá uma transformação externa do seu meio, o homem moderno perde o sentido racional que ajudar-lhe-ia a procurar um entendimento causal do problema. Faz uma regressão ao seu nível arcaico e adere-se aos argumentos coletivos que justificam a um nível causal a matança coletiva, com argumentos mágicos mas sem nexo com a realidade.

O grande problema estriba em que o ser humano quando caia no seu nível arcaico, use a força a cada vez mais mortífera da tecnologia avançada do homem moderno para solucionar os seus conflitos.

 
Quadro de Angela R.

Hoje em dia o ser humano tem que crescer como indivíduo, crescer em seu essência e não se deixar alienar pelo coletivo. Deverá crescer com responsabilidade pessoal, sem seguir à cega os sistemas obsoletos sociais.

Um dos fundamentos da vida é que a essência se manifeste no mundo. Uma vez que o homem moderno contacte com seu lado secreto e profundo será impossível que seja um participante ou espectador mudo das atrocidades e guerras que se cometam no nosso querido planeta.
Terá que rejeitar de forma ativa, menosprezando qualquer manifestação de violência e destruição.




Montag, 25. November 2013

La locura de las Guerras

El hombre  moderno arcaico según la Psicología Analítica


La manifestación más contundente de la enfermedad del ser humano, de su separación de sí mismo, es la aceptación en sus valores sociales,  morales y etícos,  la matanza colectiva  que  incluso es justificada por entidades que representan lo sagrado, religioso. Esta es la manifestación clara del lado enfermo del ser humano y de la  separación de su esencia.
Los conflictos entre diferentes sociedades, mal se pueden solucionar con violencia, para ello se debe buscar cualquier medio para encontrar la armonía a través de un consenso realizado a través de la palabra. 
Es preocupante que el ser humano después de tantos siglos y vários  milénios no aprenda de las consecuencias nefastas y trágicas  de las guerras   que provoca.

La psicología analítica trata de explicar este fenómeno indicando como funciona la mente arcaica.  Jung dictó una conferencia en el círculo de lectores Hottingen en Zürich en el año de 1930 donde habla sobre el hombre arcaico, basándose en la teoria del famoso sociólogo Lévy-Bruhl, cuyo concepto fundamental son las  "representaciones colectivas". pág. 68 tomo X de las obras completas de C. G. Jung.
 Este concepto se refiere a la manera que ve el hombre arcaico  su entorno, una realidad muy diferente a la del hombre moderno, el cual  para entender  cualquier fenómeno se basa en  una explicación "Causalista". El hombre arcaico en cambio  entiende su un mundo de manera muy diferente al  del hombre moderno.

Cuando algo en la vida del hombre arcaico cambia, por ejemplo con la aparición de  un fenómeno natural diferente, como un eclipse, un cometa, cuando un animal nocturno es visto en el día, etc., es para él  una manifestación de una fuerza todopoderosa que quiere romper el orden natural de su mundo. Este hombre busca constantemente reafirmarse en la continuidad de los fenómenos naturales pero, cuando halgo imprevistamente cambia,  comenzará a realizar asociaciones que de una manera a-causal, no racional, explicarán desde el punto de vista de la magia el problema. La solución para retornar a la normalidad será la realización de ritos, ofrendas, actos mágicos. En la edad media era común este tipo de comportamientos, como por ejemplo durante una época de sequía prolongada se consultaba  al hacedor de lluvias, o  cuando el invierno duraba mas de lo debido,  eran culpados grupos de mujeres y quemados en la hoguera acusadas de brujería, de haber perturbado el flujo normal de las estaciones,  etc.

Levy-Bruhl habla de la "participación mística",  la materia tiene alma, en cada cueva vive el demonio, en los bosques los espíritus, en cada montaña la gran serpiente,  cada árbol tiene una voz que llama a las personas, lo psíquico ocurre fuera de él. No hay separación entre lo inconsciente y la realidad externa. Se trata de la proyección psíquica hacia lo exterior.

En el  hombre moderno,  en un lado profundo de su psique pero muy presente, aún vive   lo arcaico. En la guerra sucede un proceso similar. Cuando se da una transformación externa de su entorno, el hombre moderno pierde el sentido racional que le ayudaría a buscar un entendimiento causal del problema. Hace una regresión a su nivel arcaico y se adhiere a los argumentos colectivos que justifican a un nivel a-causal  la matanza colectiva, con argumentos mágicos y por lo tanto sin nexo con realidad.

Mientras más primitiva sea una sociedad esta tendencia será mayor. Las masas son fácilmente manipulables por grupos pequeños que tienen el poder sobre ellas y no quieren perderlo, pues su ego está tan inflado que son capaces de llevar a su pueblo a vivir catástrofes antes de asumir el fracaso personal.  Cuando por ejemplo,  se produce una desestabilidad económica social grave, la masa primitiva busca cobijo y seguridad psíquica haciendo una regresión simbólica al acojedor  útero materno, es un bienestar psíquico inconsciente que emerge a la consciencia  en forma de ideologías nacionalistas. Esta   une a la masa primitiva a un nivél materno arcaico y   si fuese necesario se la defiende con violencia y sangre. Los líderes  crean enemigos externos, proyectando la culpa hacia afuera, la cual es rápidamente asumida como verdad incuestionable, hasta tal punto que quien no la comparta es visto como enemigo traidor de la nación. En el fondo se castiga inconscientemente el rechazo  de la matriz inical de la vida que es  proyectada en un nacionalismo ciego.

De esta manera el líder continua en el poder, el pueblo se sacrifica silencioso por la causa nacionalista, se siente unido y protegido a un nivel uterino inconsciente cayendo en este nivel arcaico regresivo.  Esta es la forma moderna  de hacer magia arcaica, manipulando la realidad, tergiversándola  por  hechos que se separan de la fenomenología de  causa y efecto.  El ser humano pierde su capacidad de raciocinio cayendo en la inconsciencia de las masas. Esta separación de la realidad otorga sentimientos de unión en un nivel arcaico colectivo, pero aleja aún más la solución del problema real causante  de la crísis.

La siguiente escalación del conflicto es la caida consecutiva  en el arquetipo del inconsciente colectivo  llamado por Carl Gustav Jung  "la sombra". La dialéctica entre dos lados aumenta de tal manera  que ya no hay alternativas sino acciones radicales por tomar, es decir el lado racional pierde fuerza para resolver el conflicto. Todo comienza con la  proyección mutua del arquetipo de la sombra. A través de un lenguaje cada vez mas irracional, difamatorio y agresivo se va separando de la realidad la masa colectiva la cual  se irá prepararándo  para una hecatombe, o sea la  justificación del sacrificio  colectivo con la vida por causas supuestamente necesarias, heróicas y hasta religiosas, pero separadas de la realidad y por lo tanto destructivas.

El diálogo racional ayuda a des-escalar el conflicto. Se trata de aclarar la realidad usando palabras libres de magia. Para un dialogo productivo  se debe separar las palabras del arquetipo de la sombra debiendose de usar  eufemismos,  por ejemplo,  si en conflictos graves  se habla de "Guerra Fría", "el triángulo  del mal", etc. se despierta  inmediatamente el arquetipo de la sombra abriéndose las puertas para el genocidio.
El problema de nuestras sociedades actuales estriba en que el ser humano cuando caiga en  su nivel arcaico, use la y fuerza cada vez más mortífera de la   tecnología avanzada del hombre moderno para solucionar sus conflictos.


                                                                 Autora: Angela

Hoy en día el ser humano tiene que crecer  como  individuo, crecer  en su esencia y no dejarse alienar por lo colectivo. Deberá crecer con responsabilidad personal, sin seguir a ciegas a los sistemas obsoletos sociales.

Uno de los fundamentos de la vida es  que la esencia se manifieste en el mundo.  Una vez que el hombre moderno  contacte con su lado secreto y profundo será imposible que sea un participante o espectador mudo de las atrocidades y guerras que se cometan en nuestro querido planeta.
Tendrá que rechazar de forma activa, menospreciando cualquier manifestación de  violencia y destrucción.


 
Mercedes Sosa
Solo le pido a Dios
http://www.youtube.com/watch?v=h4LZcHxPPaA

Versión del grupo Outlandish
http://www.youtube.com/watch?v=kMqRCZK161w

 Mercedes Sosa
Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacío y solo sin haber hecho lo suficiente.
Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte.
Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.
Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente.
Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.






Samstag, 26. Oktober 2013

O complexo segundo a psicologia analitica de Carl G. Jung


 
O termo “Complexo” foi inserido na linguagem da Psicologia Analítica por Carl Gustav Jung ao enunciar que existe uma entidade da psique fundamental para o entendimento da nossa alma. Hoje esse termo tornou-se tão usual que o povo aplica-o na sua comunicação diária, para denotar, por exemplo entre amigos, que uma conduta não é a esperada.
Quando alguém, em situações específicas omite dar um passo por receio do resultado ou de  tomar uma decisão por medo  de atuar  equivocadamente, o amigo diz- lhe, “deixa- te de complexos”, ou “és um complexado”, etc.  
 
Quando realizei a minha tese de diplomado na universidade de Bremen aleguei que não só existe um complexo individual, senão que cada cultura, num nível coletivo vive o seu próprio complexo social, enraizado nos arquétipos.
 
Todas as pessoas têm um complexo, mas poucas o têm conscientizado. Caracteriza-se por ser uma instância na nossa alma que tem energia concentrada como diz Verena Kast no seu livro “Heilung und Wandlung”,essa energia é ativada quando o indivíduo se confronta com um problema do seu meio, do qual ele não está maduro suficiente como para o corresponder.  
 
O complexo não só pode causar dificuldades. Também o complexo pode provocar na pessoa alegria e desatar nela riso impulsivo e descontrolada. Mas na maioria das vezes corresponde a situações que causam medo, raiva, vergonha, estes sentimentos se os vivem como opressores. Devido a isto desenvolvem-se mecanismos de defesa e portanto reprime- se o complexo com condutas estereotipadas e pseudo adaptações que no final fazem sofrer mais que a confrontação com o complexo.
A pessoa que tem um complexo se isola da vida para não sofrer o vazio, só vive num médio superficialmente construído para se defender da confrontação com as suas dificuldades.
 
Autor do Quadro: Ernesto Ferrer
 
 
 Loosli diz-nos no seu livro “C. G. Jung und die Erziehung”, que os complexos são sistemas psíquicos grandes que se independerão da consciência e denotam autonomia. Por isso causam sofrimento, porque a pessoa tem interesses conscientes na sua vida que são boicotados pela inclinação inconsciente contrária à atitude do complexo. 
  
Por exemplo, o sentimento de solidão por falta de relações pessoais numa paciente que sofre por não ter amigos sempre que os consegue não lhe duram porque por outro lado há uma força superior nela, fora de seu controle, ou seja o complexo, que inconscientemente destrói as suas amizades por gerar nela condutas agressivas e conflituosas.
 
Como o mencionei antes, o complexo pode ter um carácter arquetípico, o qual só se torna destrutivo quando obtêm uma força desequilibrada e desmesurada para a consciência. Ver o arquétipo do Anima e do Animus.
Publicada por Ricardo Silva Holland

Dienstag, 15. Oktober 2013

El complejo según la psicologia analitica de Carl G. Jung


El término “Complejo” fue inserido en el lenguaje de la Psicología Analítica por Carl Gustav Jung al enunciar que existe una entidad de la psique fundamental para el entendimiento de nuestra alma.  Hoy ese término se tornó tan usual que  lo aplica   el pueblo en su comunicación diaria, para denotar, por ejemplo entre amigos, que una conducta no es la esperada. Cuando alguien, en  situaciones específicas  omite dar un paso por recelo al resultado,  tomar una decisión por miedo a reaccionar equivocadamente,  el amigo le dice, “déjate de complejos”, o “eres un acomplejado”, etc.

 Cuando realicé mi tesis de diplomado en la universidad de Bremen aduje que no sólo existe un complejo individual, sino que cada cultura a un nivel colectivo vive su propio complejo social, enraizado en los arquetipos.

Todas las personas tienen un complejo, pero pocas lo han conscientizado. Se caracteriza por ser una instancia en nuestra alma  que tiene energía concentrada que como dice Verena Kast en su libro “Heilung und Wandlung”,  esa energía es activada cuando el individuo se confronta con un problema de su medio, del cual él no está lo maduro suficiente como para corresponderlo.

El complejo no sólo  puede causar dificultades. También el complejo puede provocar en la persona alegría y desatar en ella risa impulsiva y descontrolada. Pero en su mayoría de veces corresponde a situaciones que causan miedo, rabia, vergüenza, estos sentimientos se los viven como opresores. Debido a esto se desarrollan mecanismos de defensa  y por lo tanto se reprime el complejo con conductas estereotipadas y pseudo adaptaciones que al final hacen sufrir más que la confrontación con el complejo.


La persona que tiene un complejo se aísla de la vida para no sufrir el vacío, solo vive en un medio superficialmente construido para defenderse de la confrontación con sus dificultades.

Autor del cuadro:  Ernesto Ferrer
 
Loosli nos dice en su libro “C. G. Jung und die Erziehung”, que los complejos son sistemas psíquicos grandes que se independizaron de la consciencia y denotan autonomía.  Por eso causan sufrimiento, porque la persona tiene intereses en su vida que son boicoteados por la inclinación contraria  de su complejo. 

Por ejemplo, el sentimiento de soledad por falta de relaciones personales en una paciente que sufre por no tener amigos siempre que los consigue no le duran porque por otro lado  hay una fuerza superior en ella, fuera de su control, o sea el complejo, que inconscientemente destruye sus amistades por generar en ella  conductas agresivas y conflictuosas.

Como lo mencioné antes, el complejo puede tener  un carácter arquetípico, el cual sólo se torna destructivo cuando obtienen  una fuerza desequilibrada y desmesurada para la consciencia. Ver el arquetipo del Anima y del Animus.

Sonntag, 16. Juni 2013

O Animus, Carl Gustav Jung

A mulher na sua psique, segundo a Psicologia Analítica, tem uma instância que é a contrapartida do seu género feminino, é o arquétipo do Animus, é seu lado masculino. O Animus vai-se formando na psique da mulher à medida que ela vai tendo contacto com o sexo masculino, com o seu pai, irmãos, tios, professores, amigos, etc. O  Animus está influenciado  também pela  imagem do homem da sua cultura e simultaneamente determinado  pelas características masculinas latentes  próprias nela mesma.
Segundo Carl Gustav Jung o pai forma a imagem do Animus na menina, a mulher em vez de actuar e pensar por si mesma, cita constantemente o seu pai e quer pensar como ele.

O problema dá-se quando a mulher projecta o seu Animus no seu marido ou apaixonado, chefe ou professor, já que não vê o homem como ele é na realidade ou melhor dizendo, vê-o com a cor dos prismas das suas lentes. Quando o homem se adapta ás  projecções da mulher  ou   tem uma  conduta natural    similar as projecções, a relação torna-se harmoniosa, mas caso contrário, o homem não se sente aceite tal como é e a mulher pensa que o homem a enganou,  por que  depois de um tempo ele  apresenta-se diferente. A mulher começa a rebaixá-lo, a recusá-lo. Pouco do que o faça tem algum valor para ela e perde a sua admiração. Compara-o constantemente com outros homens que actuam como imagens projectadas do seu Animus.

A mulher possui vários níveis de Animus, de acordo a seu próprio desenvolvimento espiritual interior. É assim que a mulher de um nível mais inferior interessar-se-á pelo homem que represente o primitivo, é o típico homem Tarzan, musculoso, que se entende bem com o mundo básico, por assim dizer animal, é o homem que se faz respeitar com os músculos, o atleta com um corpo muito desenvolvido. Ele é um homem erótico, fisicamente dotado, bonito, mas por outro lado, não consegue desenvolver uma conversa culta e inteligente ou profunda sobre um tema existencial transcendente. Esta mulher com um Animus pouco desenvolvido apoiar-se-á em argumentos que viu na televisão ou leu em revistas, ou escutou nas conversas de café. Por outro lado  a mulher mais culta defenderá os seus argumentos citando escritores famosos, filósofos, políticos, baseando-se no que estudou na universidade, nos livros que leu. O Animus desta mulher será, melhor aludido, a imagem do homem culto, com influências no seu meio, o estadista, o diplomata. Ela admira a inteligência dos homens e as suas capacidades racionais. Ela é racional deixando-se guiar mais pelo seu ratio pero isso em detrimento dos seus sentimentos.
Outro nível de Animus mais elevado é o do homem sábio, o Gandi, Jesus Cristo, o homem puro e espiritual. O que é humano sobretudo, filantropo, justo. O Homem que se põe em segundo plano, para dar prioridade aos outros. O homem que nunca usa a força bruta para se impor, senão que procura um consenso. Esse homem interessa-se pela vida e a humanidade, preocupa-se com o desenvolvimento interior, a arte e a beleza.

Segundo Carl Gustav Jung o   Animus destrutivo, em comutação,   pode levar o marido ou os filhos à morte, ou seja, que os filhos  nunca chegam a casar-se.    Uma mãe cujo filho se afogou disse assim: .-Prefiro-o assim, é melhor que o dar a outra mulher.



Gráfico realizado por  Antonio B.
 Um pai alcoólico que agredia na sua casa os seus filhos, ou uma mulher que foi violada, produzem-se per sé Animus violentos e negativos. O Animus negativo cria na mulher sentimentos de nulidade, -sou suja, sinto-me prostituta, nunca conseguirei amar ninguém, nem ninguém amar-me-á, não posso, nunca serei feliz.
Uma mulher que foi abusada pelo seu tio na idade de 4 anos sonhava quase todos os dias com homens que a torturavam, que a desprezavam, que a usavam como uma boneca para depois a  descartar. Como o seu Animus é tão negativo na sua vida real junta-se sempre com homens conflituosos e perversos, que a maltratam fisicamente e psiquicamente, que a fazem sofrer constantemente. Homens que se aproveitam delas e as rebaixam constantemente. Homens que a violam tornando a sua vida numa situação de constante terror.
Uma paciente que teve um pai alcoólico violento, que cada vez que chegava à casa tinham cenas de grande violência contra a sua mãe, casou-se com um homem alcoólico. Quando ela se quer separar ele persegue-a onde ela se esconda, com ameaças de morte. Ela vive exactamente no presente a sua relação amorosa adulta o Animus exterminador da sua infância.

Mas quando o Animus é consciencializado converte-se num guia na carreira profissional da mulher dá-lhe a segurança e a impulsiona-a a realizar projectos especiais e com sucesso. É capaz de guiar grupos e usar a sua energia para o seu crescimento pessoal assim como de outras pessoas. Com a consciencialização do Animus tenebroso a mulher deixa de projectar o seu interior nefasto nos homens. Corta esse círculo ourobórico e sendo capaz pela primeira vez na sua vida de conhecer o verdadeiro amor e a satisfação sexual total que vem da entrega a um homem que a estima e a quer, sem querer controlar por medo o momento especial. Uma nova dimensão que é absolutamente normal, mas que para ela é a descoberta do diferente e o extraordinário na sua vida.
(Ver o arquétipo do Anima).

Freitag, 31. Mai 2013

El Animus, Carl Gustav Jung

La mujer en su psique, según la Psicología Analítica,  tiene una instancia que es la contrapartida de su género femenino, es el arquetipo del Animus, es su lado masculino. El Animus se va formando en la psique de la mujer a medida que va ella  teniendo contacto  con el sexo masculino, con su padre, hermanos, tíos, profesores, amigos, etc.  El  Animus está influenciado  también por  la imágen del hombre de su cultura y también determinado  por las características masculinas latentes  propias en ella misma.
Según Carl Gustav Jung el padre forma la imágen del Animus en la niña, la mujer  en vez de actuar y pensar por sí misma, cita constantemente a su padre y quiere pensar como él.

El problema se da cuando la mujer proyecta su Animus en su marido o enamorado, jefe o profesor, ya que no vé al hombre como él es en la realidad, sino más bién con el color de los prismas de sus lentes. Cuando el hombre se adapta a sus proyecciones o su conducta natural es similar a las de ella, la relación se torna armoniosa, pero si se da  lo contrario, el hombre no se siente aceptado tal como es y la mujer  piensa  que el hombre la engañó, que luego de un tiempo se presenta diferente. La mujer comienza a rebajarlo, rechazarlo. Poco de lo  que el haga tiene algún valor  para ella y pierde su admiración. Lo compara constantemente con otros hombres que actuan como imágenes proyectadas de su Animus.

La mujer posee varios niveles de Animus, de acuerdo a su propio desarrollo espiritual interior. Es así que la mujer de un  nivel  más inferior se interesará por el hombre que repesente lo primitivo, es el típico hombre Tarzán, musculoso, que se entiende bién con un mundo básico, por así decirlo  animal, es el hombre que se hace respetar con los músculos, el atleta con un cuerpo muy desarrollado. El es un  hombre erótico, físicamente dotado, bonito,  pero por otro lado, el no logra   desarrollar una conversación culta e inteligente o profunda sobre un tema existencial transcendente.  Esta mujer con un Animus poco desarrollado se apoyará en  argumentos  que vió en la televisión o leyó en revistas, o escuchó en las conversaciones de café.   En cambio la mujer más culta defenderá  sus argumentos citando  escritores  famosos, filósofos, políticos, basándose en lo que estudió en la universidad, en los libros que leyó. El Animus de esta mujer será mas bién la imagen del hombre culto, con influencias en su entorno, el estatista, el diplomático. Ella admira la inteligencia de los hombres y sus capacidades racionales. Ella es racional dejándose guiar más por su ratio en detrimento de sus sentimientos.
Otro nivél de Animus más elevado es el del  hombre sabio, el Gandi, Jesus Cristus, el hombre puro y espiritual. El que es humano sobre todo, filántropo, justo. El Hombre que se pone en segundo plano para dar prioridad a los otros. El hombre que nunca usa la fuerza bruta para imponerse, sino que busca un consenso. Ese hombre se interesa por la vida y la humanidad, se preocupa con el desarollo interior, el arte, la belleza.

Según Carl Gustav Jung el   Animus destructivo, en cambio,  puede llevar al marido o a los hijos a la muerte, o a los hijos a que nunca lleguen a casarse.    Una madre cuyo hijo se ahogó dijo así: .-Lo prefiero así, es mejor que dárselo a otra mujer.

Gráfico de Antonio B.

Un padre alcoholico que agredía en su casa a sus hijos o una mujer que fue  violada,  producen per sé Animus violentos y negativos. El Animus negativo crea en la mujer sentimientos de nulidad, .-soy sucia, me siento prostituta, nunca conseguiré amar a nadie, ni nadie me amará, no puedo, nunca seré feliz.
Una mujer que fué abusada por su tio a la edad de 4 años soñaba casi todos los días  con hombres que la torturaban, que la despreciaban, que la usaban como una  muñeca para luego desecharla.  Como su animus es tan negativo en su vida real se va a juntar siempre con hombres conflictuosos y perversos, que la maltratan físicamente y psíquicamente, que la hacen sufrir constantemente. Hombres que se burlan de ellas y la rebajan constantemente. Hombres que la violan tornándose su vida en una situación de constante terror.
Una  paciente que tuvo un padre alcoholico violento, que cada vez que llegaba a la casa habían escenas de gran violencia contra su madre, se casó con un hombre alcoholico. Cuando ella se quiere separar él la persigue donde ella se esconda,  con amenazas de muerte. Ella vive exactamente en el presente en su relación amorosa adulta el Animus exterminador de su infancia.

Pero cuando el Animus es concientizado se convierte en un guía en la carrera profesional de la mujer, le da seguridad y la impulsa a realizar proyectos especiales y con éxito. Es capaz de guiar grupos y usar su energía para su crecimiento personal así como de otras personas. Con la conscientización del Animus tenebroso la mujer deja de proyectar su interior nefasto en los hombres. Corta ese círculo ourobórico y  siendo capaz por primera vez en su vida de  conocer el verdadero amor y la satisfacción  sexual total que viene de la  entrega  a un hombre que la estima y la  quiere, sin querer controlar por miedo el momento especial.  Una nueva dimensión que es absolutamente normal, pero que para ella es el descubrimiento de  lo diferente y lo extra-ordinario en su vida. (Ver el arquetipo del Anima).


Sonntag, 26. Mai 2013

Das portugiesische Paradigma nach der jungschen Psychologie


 
 
(Urheberrecht bei Ricardo Holland)

 
Ein Volk , das darum kämpft sich als Nation zu identifizieren bei der  Suche nach seiner portugiesischen Einzigartigkeit. Das Wasser, immer vor sich, wird  zu einem Hauptelement, eine lebende Brücke, wie das Hautgefäss   und die Welt.  Diese Brücke hat nicht nur Reichtum gebracht.  Vasco da Gama, der sublimierte Held  durch Luis de Camões, hat durch seine Eroberungen ein portugiesisches Erbe hinterlassen, die lang ersehnten Entdecknungen, eine immer währende Route, ein Vermächtnis für alle Zeit und Generationen, das portugiesische Symbol war geschaffen, „die Segel“.
Monumento aos Descobrimentos, Lissabon, Belém


Es ereignete sich eine Tragödie, welche Spuren in den Seelen hinterliess, im Kampf für die Nation, verlor das Land  Dom Sebastião , aber irgendwann an einem dunstigen Tag, wird er zurückkehren, laut dem portugiesischen Mythos, durch  Fernando Pessoa verkündet.

 

Wieviele Menschen blieben im Nebel zurück, als sie ihre Kinder, Eltern im Krieg in Übersee, den Eroberungen von damals, bei den Ozeanstürmen verloren? Es schloss sich die Lücke zwischen Realität und Illusion und öffnete sich die Komunikation zu dem Geist des Jenseits. In der Flucht vor dem Schmerz hat sich der Mensch von dem Tatsächlichen getrennt, um das Leiden zu beschwichtigen und vor der inneren Unruhe zu fliehen. Es war ein Pseudoweg, der ihn von sich selbst entfernte.

 

 

MAR PORTUGUÊS

O salzige Flut, wieviel von deinem Salz
sind Tränen Portugals!
Dich zu befahren, weinten Mütter,
klang Kinderbeten klagebitter;
wie viele Brautgemächer blieben leer,
auf dass du unser seist, o Meer!

Fernando Pessoa

 

Das Kap der Guten Hoffnung wurde ein symbolischer Schritt,  um erfolgreich durch widrige und komplizierte Situationen des  Leben zu gehen. Allerdings wie soll es möglich sein ein Segelboot unter Wirkung von Psychopharmaka durch die wilden und fordernden Gewässer des Lebens zu führen? Jener grosse Seefahrer, Vasco da Gama, mit seiner Intuition und Fähigkeit die riesigen Wellen und gefährlichen Strudel, die Launen der Natur des Kaps der Guten Hoffnung   herauszufordern. Er hatte die Ausgeglichenheit , die es ihm erlaubte sich mit den Kräften des Meeres und seiner eigenen inneren Welt , seiner Seele, zu verbinden.

Das portugiesische Volk ist eines derjenigen, die am meisten Psychopharmaka konsumieren auf der Welt. Man spricht ausserdem von 23% der Bevölkerung, die an mentalen Veränderungen leiden. Portugal steht  in Europa  an erster Stelle, was den Konsum von  Antidepressiva betrifft.

Was ist mit der portugiesischen Seele passiert, als die Helden auszogen um fremde, weite Länder zu erobern. Mit denjenigen, die aus dem Ausland zurückkehrten, in wirtschaftlichem Wohlstand, Pensionen und Häusern und  ihren verwirklichten Projekten.

Ich kenne nur die Portugiesen, die zu mir in die Praxis kommen um zu wachsen, viele kommen mit Tabletten, viele leiden an der irreparabelen Leere der Verlassenheit, am Zerfall der Familie. Eine Leere die sie in ihren Kindern zurückliessen, als die Eltern durch die Grosseltern, Onkel und Tanten oder Geschwister ersetzt wurden. Die Trennung erzeugte  ein tiefes Gefühl der Verlassenheit, einen Mangel an Liebe.  Es hat eine Trennung in der Seele stattgefunden. In entscheidenden Momenten der Kindheit erfindet das Kind Fantasieeltern, um das Fehlen der Eltern zu kompensieren, so wie das portugiesische Volk den Mythos der Rückkehr  Dom Sebastiãos erfand. Die Hoffnung, dass eines  Tages  die Eltern zurückkehren,   wird zu einer endlosen Enttäuschung  , wenn sie mit der Realität konfrontiert wird, eine  zerstörte Illusion von den Seelen, die nie wieder zurückkehrten, so  wie Dom Sebastião.

Was für viele Portugiesen ein  Weg der Eroberung war,  bedeutete für andere Generationen Trennung.  Wie die Segel einer Caravela, die die Welt in zwei teilt. Das Segel ist nicht nur Symbol der Eroberungen, sondern auch der Trennung und Verlassenheit.

Es ist der therapeutische Weg der das vereinen wird, was getrennt wurde durch die Konfrontation mit der Realität, ohne Medikamente. Das ist die wahre Eroberung, die Eroberung ihrer selbst.

Lohnt' es die Müh'? Die Müh' ist nie verloren,
wenn nur die Seele groß geboren.
Willst du Kap Bojador bezwingen,
musst du den Schmerz erst niederringen.
Gott schloß das Meer mit Abgrundsiegeln
und ließ es doch den ganzen Himmel spiegeln.

Fernando Pessoa

 
 

Donnerstag, 16. Mai 2013

Psychologe gesucht

  
    





 

Die Anzahl derer, die die professionelle Hilfe eines Psychologen suchen, wächst stetig.  Aber für viele ist die Wahl schwierig und verwirrend.
Die Personen, die eine Therapie beginnen möchten, müssen sich zuerst darüber klar werden, dass es wie in anderen medizinischen Wissenschaften auch, eine grosse Anzahl an Schulen, Richtungen, Methoden, Möglichkeiten und  persönlichen Neigungen des Therapeuten gibt. Die  richtige Wahl, was Vorkenntnisse fordert, kann wertvolle Zeit, Geld und Energie sparen.

Zuerst ist es wichtig, dass die Person sich vergewissert, dass der Therapeut das Psychologiestudium an einer Universität abgeschlossen hat, welches mindestens 5 Jahre dauert.

Meines Erachtens ist der Therapeut am besten ausgebildet, der zusätzlich zu seinem Abschluss „Klinischer Psychologe“ eine Ausbildung zum Psychotherapeuten an einem  Institut absolviert hat, mit einer Mindestausbildungszeit von 6 Jahren.

Diese Ausbildung ist sehr wichtig, da  der Psychologe zu einem Spezialisten in einem spezifischen Fach der Psychologie ausgebildet  wird, wo er lernt Fälle zu behandeln, er selbst begibt sich in eine Therapie von 300 Stunden um innerlich zu wachsen, er bekommt eine Supervision zu den Fällen, d.h. er hat die praktischen Fundamente des Berufes erworben.

Es gibt verschiedene psychotherapeutische Schulen und jede einzelne zeichnet sich durch spezifische Methoden aus.

So haben wir die Psychoanalyse, basierend auf den Lehren von Sigmund Freud, die Tiefenanalyse, dessen Gründer CG. Jung war, die initiatische Schule von „Karlfried Graf Dürckheim“, die Gestaltlehre, Die Hunanistische , die Verhaltentherapie u.s.w.

Anforderungen der Therapie

Der Patient  soll "Patientia, also Geduld" haben, im wahrsten Sinne des Wortes. Wer einen Psychologen konsultieren möchte muss verstehen, dass die Schwierigkeiten in denen er sich befindet nicht von einem Tag auf den anderen entstanden sind und somit sich die Lösung auch nicht von heute auf morgen einstellen wird. Es handelt sich um einen Prozess der Verinnerlichung und um Verständnis von sich selbst zu ermöglichen.

Ich bitte die Patienten sich zunächst auf 3 Probatorischesitzungen einzulassen, diese Probezeit ist sehr wichtig um das Problem zu ermitteln und dann einen Arbeitsplan auszuarbeiten.  Es ist auch möglich, dass sich der Patient eher mit einer anderen psychologischen Lehre oder therapeutischen Methode identifiziert.

Es ist wichtig, dass sich der Patient öffnet und sich auf die Therapie einlässt. Dass er lernt dem Therapeuten und der Entwicklung zu vertrauen.

Es ist wichtig, dass der Patient die vereinbarten Termine einhält, denn das Fehlen der Formalität kann bedeuten, dass die Therapie endet.

Der Patient soll  tapfer, stark und zielstrebig sein, da es bei Tiefentherapien normal  ist durch Leidensmomente zu gehen. Teil der therapeutischen Entwicklung basiert auf der Suche nach der Wahrheit, koste es was es wolle, was manchmal Leiden verursacht, die Realität zu akzeptieren. Zu einem bestimmten Zeitpunkt der Therapie kann der Patient vorrübergehend psychosomatische Erkrankungen bekommen, welche er respektieren und akzeptieren sollte.






Kontakt
                                                                        ricardo.holland@psychologie.ch
Natel: 0041 /  (0)798989114

Dienstag, 23. April 2013

O paradigma português


Sob o ponto de vista da Psicologia Junguiana
(escrito por Ricardo Holland, direitos de autor)

Um povo que luta por se identificar como nação na procura da sua singularidade portuguesa. Sempre a água localizada à sua frente tornando-se parte de um elemento principal, uma ponte viva, como o é um vaso comunicador da pele com o mundo. Esta ponte não só trouxe riqueza. Vasco da Gama, o herói sublimado por Luís de Camões, deixou com a sua conquista, uma herança portuguesa, foi a descoberta tão ansiada, abrir uma rota que perdurasse sempiternamente, um legado para todos os tempos e gerações, criar o símbolo Português, "as velas".
Monumento aos Descobrimentos, Lisboa, Belém
Sucedeu uma tragédia que deixou marcas nas almas, Dom Sebastião perdeu-se na luta a favor da nação, mas em algum dia de nevoeiro voltará, segundo o mito português proclamado por Fernando Pessoa.

Quantas pessoas ficaram na neblina quando perderam os seus filhos, pais, na guerra do Ultramar, nas conquistas de outrora, nas tormentas dos oceanos. Fechou-se a brecha entre a realidade e ilusão, abriou-se  a comunicação com os espíritos do além. Na fuga da dor separou-se o homem do real, serviu para apaziguar o sofrimento e para fugir da ansiedade. Foi um pseudo caminho, afastou-se de si mesmo.

MAR PORTUGUÊS
Ou mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ou mar!

Fernando Pessoa "Mensagem"

O Cabo da Boa Esperança tornou-se um passo simbólico ao êxito através de atravessar situações adversas e complicadas da vida. Mas, como será possível navegar um veleiro com psicofármacos através das águas torrentosas e exigentes da vida? Aquele grande navegador, Vasco da Gama, com a sua intuição e capacidade de desafiar as ondas gigantes e redemoinhos perigosos, desafiando os caprichos da natureza do Cabo da Boa Esperança. Tinha um equilíbrio, que lhe permitiu relacionar-se em harmonia com as forças do mar e o seu próprio mundo interior, a sua alma.

O que se passou com a alma portuguesa, quando muitos heróis que se lançaram à conquista de terras longínquas, inéditas. Aqueles que voltaram do estrangeiro com bem-estar económico, aposentações e casas, com os seus projetos conquistados.

Eu só sei dos portugueses que vêm a minha consulta para crescer, muitos chegam  com comprimidos, muitos deles sofrem do vazio irreparável de abandono, a desintegração da identidade familiar. Vazio que deixaram nos seus filhos, quando os pais foram substituídos pelos avôs, tios ou irmãos. A separação produziu um grande sentimento de abandono, de falta de amor. Deu-se uma separação interior na alma. Em momentos decisivos da infância, o menino criou pais fantasmas para compensar a falta deles, como o povo português criou o mito da volta do Dom Sebastião, a esperança de que em algum dia de neblina chegarão os pais convertendo-se numa desilusão interminável quando chocam com a realidade, a ilusão caída de seres que nunca voltaram, como Dom Sebastião.
Para muitos Portugueses o que foi o caminho da conquista, o epopeico tornou- se para outras gerações na separação. Como a velas de uma Caravela, a que separa o mundo em dois. A vela torna-se não só no símbolo das conquistas mas também da separação, abandono o morte

É o caminho terapêutico confrontando a realidade sem comprimidos, mesmo que seja a través da dor, que vai unir o que foi separado. Essa é a verdadeira conquista, a conquista de si mesmo. (Ver: por um Portugal saudável e desperto.)



Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem de passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, "Mensagem"

"O povo português é um dos que mais psicofármaco consome no mundo. Fala-se inclusive que o 23% da população sofre de alterações mentais. É o primeiro consumidor de antidepressivos da Europa e onde existem maiores doenças mentais.  A Comissão Europeia divulgou os resultados do último Eurobarómetro sobre Saúde Mental - que indicam que os portugueses são os maiores consumidores de antidepressivos da União Europeia (UE)."