Dienstag, 23. August 2011

Por um Portugal saudável e desperto



Ao longo de vivencia em diferentes culturas vi que cada pais tem sua própia idiosincracia, sua própria cultura e valores socias, os tais chamados canos socias.  Cheguei da Alemanha para trabalhar como psícologo em Portugal no ano 2003 e hoje  impressiona-me que uma quantidade consideravel das pessoas que conheço apresentam um historial passado  de consumo de psicofarmacos. Nesta cultura o seu consumo faz parte do seu canon social.


Depois corroborrei este facto com artigos que denunciam que Portugal é o segundo país do mundo, seguindo a America do Norte, em que se utilizam mais comprimidos psiquiátricos.  Tudo começou com o consumo de medicamentos, logo de uma consulta pela medicina convencional,  com problemas muitos leves, pequenas depressões,  insónias, dores de cabeça, agitação, medos, etc.  O estado psíquico deles foi-se  agravando cada vez mais e  desenrolando uma dependência aos comprimidos sem saida aparente.


Mas não há só abuso de medicamentos, ainda pior, outras pessoas cada vez mais novas,   consumiram drogas psicodélicas, quimicas ou naturais tais como hayahuascar, peiote, hasisch, cocaina, LSD, heroina, extasis, etc. Abusam do alcool e cigarros. Muitos confundem os estados produzidos por o efeito dos alucinógenos como se fosse algo para aprender.

Quando uma pessoa sofre uma crise emocional este é o momento mais adequado para ser tratado psicologicamente e sin químicos nenhum. A crise aparece quando a pessoa esta madura para se confrontar com o caminho profundo, "o caminho de individuação",   quando chega o momento de mudar a  vida, mas infelizmente com o uso de psicofarmacos,  perde-se essa oportunidade, reprimindo-se, a abertura necessária da alma, a verdadeira transformação interior. (Ver o paradigma português)

Palestra no Porto / 28 de Setembro 2011

Palestra
as 20:30
Centro: Circulo de Luz
Rua Heróis de África, nº 456, 4450 Leça da Palmeira
inscrição e confirmação prévias
Telemóvel: 963781012
E-mail: circulodeluz@sapo.pt

A Psicología jungiana e a tranformação interior


Fazer da nossa vida um caminho interior é relevante pois a crise colectiva vista do ângulo da psicología é principalmente uma crise pessoal interior. Nós temos a responsabilidade social de  construir uma nova comunidade.  A primeira mudança  deve-se dar a um nível pessoal.  No caminho de individuação, proposto por Jung, a pessoa tem que se voltar e a encontrar-se a si mesmo. Neste processo a pessoa precisa entender em que medida a sua alma está influenciada  pelas estruturas  familiares impostas na infância, pela educação, pelos costumes e diretrizes socias. No processo de voltarmos à nossa força originária, criativa, inspiradora, devemos deixar tudo o que arrastamos ou seja, aquilo que impede de sermos livres.

O que impede de crescermos são os condicionamentos sociais da educação, também uma infância falida ou uma experiência traumática e muitos outros condicionamentos criados por nós próprios. Devemos entender acerca dos arquétipos do inconsciente colectivo, devemos ver a que nível psiquico chegamos na vida e os bloqueios psíquicos que nos impedem de dar o pulo para passar a outra etapa mais trascendente da  nossa existência.