Montag, 30. Juli 2012

A análise dos sonhos (Parte IV)

 
Os sonhos redutores



Estes sonhos têm a característica de ser disgregadores da personalidade já que desvalorizam, desunem, destroem e inferiorizam ao sonhante. É assim que a pessoa se apresenta no sonho mais feia ou mais inútil do que aparenta ser na realidade. Este tipo de sonho é muito terapêutico porque no fundo ataca uma atitude errada do paciente e não a totalidade da sua personalidade.

 

Quando reunia sonhos para fundamentar o meu trabalho de licenciatura acerca da análise dos sonhos no cárcere de mulheres em Quito, uma das presidiarias tinha um sonho recorrente, sonhava que estava com roupas sujas, que era muito pobre. Sem dúvida a mensagem destes sonhos eram o suficientemente claro para ter indicado à sonhante que não era tão brilhante como ela constantemente o dizia ser.

 

Existem pessoas que assumem trabalhos ou situações de muita responsabilidade, exigindo delas adotar atitudes ou decisões que na realidade não são capazes de as realizar. Se a pessoa não é consciente desta situação perigosa, poderia desenvolver uma doença psíquica profunda. É ali quando o inconsciente envia sonhos redutivos à pessoa para que esta adote novamente o caminho correto. Esta mal adaptada ao seu meio, a função que assume enquadra mal com o seu carácter e por isso não pode responder às exigências a que está exposta.

 

C. G. Jung diz a respeito:

"Tais pessoas ascendem a um nível mais elevado que o correspondente à sua natureza. Interiormente não estão à altura da sua situação exterior e por isso, em todos os casos, o inconsciente desempenha um papel redutor. "

 

A tendência redutiva dos sonhos, pode ser de grande importância já que permite ao indivíduo a adaptação saudável com a realidade.

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