Sonntag, 18. März 2012

O arquêtipo da anima



 Escrito por Ricardo Holland

O anima no homem é a contrapartida do animus na mulher. É a personificação de todas as tendências femininas psicológicas no homem ou seja sentimentos, estados de humor, suspeitas proféticas, captação do irracional, capacidade para o amor pessoal, sensibilidade para a natureza, para a arte, para a beleza; capacidade para a relação com o inconsciente.
Na sua forma individual, o anima geralmente adopta a forma da mãe, se a mãe teve uma influência negativa sobre ele, o seu anima expressar-se-á geralmente de maneira irritável, deprimida, insegura, exageradamente susceptível a todo o que lhe rodeia. Dentro de si escutará uma voz que lhe diz; "Não sou nada, ou nada tem sentido, para outros é diferente mas para mim não mudam as coisas, não desfruto de nada, nada tem sentido, para outros é diferente mas para mim não mudam as coisas, não desfruto de nada, nada me sai bem. O anima neste caso produz um medo à doença, à impotência, ou aos acidentes. A totalidade da vida torna-se triste e opressiva. Muitas vezes conduz este tipo de anima negativa ao suicídio, expressa-se como demónio da morte. Em francês chama-se esta anima: Femme Fatale, esta anima apresenta-se nos alemães como a sirena Lorelei que levava à morte segura aos marinheiros com seus cantos e encantos.

Se a relação do homem com sua mãe tem sido demasiado carregada de afectividade, o homem pode ter tendências afeminadas e ser incapaz de enfrentar os problemas da vida. Estes homens podem voltar-se exageradamente sensíveis, sentimentais podendo cair no alcoolismo ou drogas.

O anima negativa envolve o homem num destrutivo jogo de intelectualizações. Apresenta-se com diálogos neuróticos pseudo intelectuais que o inibem de entrar em contacto com a vida real e de tomar decisões importantes. São aqueles homens que não podem viver a vida e perdem a espontaneidade.
                                      
Autor do gráfico, Ernesto Zireque


O anima positiva, em mudança, ajuda o homem a encontrar a sua esposa, fá-lo mais profundo, ensina-lhe a interiorizar-se. O anima é uma espécie de guia do si-mesmo. Ensina-lhe o caminho de uma vida mais elevada, mais espiritual. Esta ánima é a mediadora entre o eu e o si-mesmo ou selbst.


Nos sonhos apresenta-se este arquétipo também personificado numa mulher jovem e formosa, frequentemente em conexão com a terra ou com a água. Pode-se apresentar como uma figura santa, pura, nobre, Deusas, e desde outro aspecto como uma prostituta ou mulher sedutora.

Samstag, 17. März 2012

El arquetipo del Anima


Escrito por Ricardo Holland
El anima en el hombre es la contrapartida del animus en la mujer. Es la personificación de todas las tendencias femeninas psicólogicas en el hombre o sea sentiminetos, estados de humor, sospechas proféticas, captación de lo irracional, capacidad para el amor personal, sensibilidad para;  la naturaleza, para el arte, para la belleza; capacidad para la relación con el inconsciente.
En su forma individual,el anima generalmente adopta la forma de la madre, si la madre tuvo una influencia negativa sobre él, su anima se expresará generalmente de manera irritable, deprimida, insegura, exageradamente suceptible a todo lo que le rodea. Dentro de sí escuchará una voz que le dice; "No soy nadie, o, nada tiene sentido, para otros es diferente pero para mí no cambian las cosas, no disfruto de nada, nada tiene sentido, para otros es diferente pero para mí no cambian las cosas, no disfruto de nada, nada me sale bien.  El anima en este caso produce un miedo a la enfermedad, a la impotencia, o a los accidentes. la totalidad de la vida se torna triste y opresiva. Muchas veces conduce este tipo de anima negativa al suicidio, se expresa como demonio de la muerte.  En francés se llama esta anima: Femme Fatale, esta anima se presenta en los alemanes como la sirena Lorelei que llevaba a la muerte segura a los marineros con sus cantos y en-cantos.
Si la relación del hombre con su madre ha sido demasida cargada de afectividad, el hombre puede tener tendencias afeminandas y ser incapáz de enfrentar los problemas de la vida. estos hombres pueden volverse exageradamente sensibles, sentimentales  pudiendo caer en el alcoholismo o drogas.

El anima negativa envuelve al hombre en un destructivo juego de intelectualizaciones. Se presenta con diálogos neuróticos pseudo intelectuales que lo inhiben de entrar en contacto con la vida real y de tomar decisiones importantes. Son aquellos hombres que no pueden vivir la vida y pierden la espontaneidad.

Autor del cuadro, Ernesto Zireque

                                                 

El anima positiva, en cambio, lo ayuda al hombre a encontrar su esposa, lo hace más profundo, le enseña a interiorizarse. El anima es una especie de guía del sí-mismo. Le enseña el camino de una vida más elevada, más espiritual. Esta ánima es la mediadora entre el yo y el si-mismo o selbst.

En los sueños se presenta este arquetipo también personificada en una mujer joven y hermosa, frecuentemente en conexión con la tierra o con el agua. Se puede presentar como una figura santa, pura, noble, Diosas, y desde otro aspecto como una prostituta o mujer seductora. (Ver el arquetípo del Animus)

Dienstag, 6. März 2012

A neurodermítis e psoríases desde uma visão Jungiana

Escrito  por Ricardo Holland, direitos de autor e "comentários de uma aluna"

Quando ao princípio do século passado Freud e Jung começaram a descobrir que existem problemas graves relacionados com desordens provenientes da psique, ou seja, quando revelaram a existência de uma instância psíquica, que era para essa época ainda desconhecida, chamada inconsciente, causou enorme comoção e ao mesmo tempo uma rejeição inicial por parte do mundo da ciência médica. Hoje em dia dá-se a tendência contrária, já que se vê na alma a origem da maioria das doenças físicas, sendo esta a razão pela qual um trabalho em conjunto entre a Medicina e a Psicologia se tenha tornado indispensável. Hoje sabemos que, problemas psíquicos que gerem tristeza, iras, ansiedade, originam e pioram sérios quadros clínicos de doenças corporais.

Para entender mais claramente a influência da mente no corpo basta analisar a catástrofe natural causada pelo terramoto em Japão do ano de 1995 quando morreram quase 6000 mil pessoas. Muitos dos sobreviventes desenvolveram doenças de pele ou pioraram quadros de doenças já existentes.
Realizaram-se diversos estudos que comprovam que as pessoas que sofrem de psoríases ou neurodermitis passaram por experiências traumáticas, que se agudizam, quando a pessoa é submetida a uma grande carga emocional, por exemplo durante exames da escola ou universidade, em confrontações devido a conflitos com membros da família, colegas de trabalho, vivências de agressão ou medo, etc.

Esta doença da pele é uma doença Auto-imunológica. O ser humano desenvolve uma sobre produção de células, como se quisesse construir um escudo entre ele e o mundo. Está num estado psíquico de alarme e o corpo é influenciado pela alma, a qual está a sofrer ou a gritar simbolicamente através dá pele.


                                                                   Disenho realizado por Amadeu Brigas

Hoje em dia sabemos, desde o ponto de vista da medicina convencional, que a hormona cortisol ajuda a que as inflamações causadas por um excesso de adrenalina e noradrenalina sejam superadas. Em casos de muita tensão ou de longa duração desta, pode suceder que o corpo já não tenha a capacidade de produzir suficiente cortisol e se a tensão psíquica contínua, o problema  agudiza-se.

Esta situação, em que a pessoa não é capaz de confrontar seu problema, exige um esforço de adaptação enorme que lhe produz muito stress. Isto  dá-se quando a pessoa não consegue solucionar o seu problema sem ajuda externa, debilitando cada vez mais a sua condição, a qual se originou por um complexo não resolvido gerado na infância ou na etapa adulta. Esta situação induz a que o sistema imunológico trabalhe de maneira exagerada e desenfreada.
Produz-se uma alteração hormonal, os nervos reagem excessivamente, aumenta o bater do coração, sobe a pressão arterial ou baixa drasticamente, o corpo prepara-se para fugir.

Carl Gustav Jung mediante os seus experimentos de associações deu-se conta da medida relevante em que a psique pode afectar o corpo. Os seus primeiros experimentos, nesta área realizou-os no ano de 1904 e pode constatar, quando pedia aos seus pacientes que fizessem uma associação livre de várias palavras escolhidas para o experimento, que se davam reacções diferentes no corpo de acordo à intensidade emocional que correspondia a esta palavra com carácter simbólico para o paciente.
 Estas palavras, depois de um discernimento entre um conjunto delas, vão permitir descobrir a existência de um complexo, o qual é o núcleo da doença. O complexo está na maioria dos casos tão reprimido que se separa da consciência.
A partir de 1905 incluiu Jung o galvanómetro e o Marey- pneumógrafo, para medir as reacções destas palavras no corpo. Com isso viu que a psique não só afecta de maneira directa a pele senão também o sistema respiratório. Jung pôs eléctrodos do galvanómetro nas mãos, nos dedos das mãos e dois pés, cara, pés, orelhas, nariz. Onde pôde observar que teve reflexos eléctricos ao ser confrontado o paciente com as palavras estimulantes do seu complexo e também quando era confrontado com sentimentos fortes de medo, raiva, alegria. Com isso Jung viu que existe um reflexo galvânico físico produzido por um estímulo psíquico e que este também altera a respiração.   Quando este estímulo é constante,   fala-se dum   complexo, o qual ao não ser tratado pode em  casos específicos afectar ou piorar  problemas da  pele, gerando em situações extremas  neurodermitis ou psoriasis.

"Os comentários de uma aluna"

Tal como o Dr. diz no seu blog "o sofrimento é garantido" mas também o é sem fazermos a terapia. O que nos é proporcionado pela terapia é como as dores de parto... estão lá para mudar a nossa vida para sempre: depois de 9 meses de transformações tão extensas no nosso corpo, umas longas horas de dor e tenacidade e eis que a nossa vida se torna algo de tão indefinível... mesmo a insustentável leveza do ser!!! E quando se tem mais de que um filho há mais do que uma gravidez mais do que um parto... A dor é garantida, o sofrimento é que é atenuado pela antevisão da alegria do nascimento. (aqui refiro-me exclusivamente ao sofrimento físico, do qual eu tive uma boa dose). Isto, claro, quando somos abençoados com tudo correr bem... Se não corre bem temos de recorrer à terapia que nos diz que temos de viver cada etapa da nossa vida ... Mas às vezes é de tal forma intensamente doloroso ( e aqui refiro-me ao sofrimento emocional/psíquico) que as alternativas de fuga são tão atraentes: a negação, a fuga física, a entrega à tristeza, raiva, revolta e não sair dali pois não existe saída, ou então depressão profunda, loucura ou suicídio.
E pode imaginar o quanto as suas palavras sobre a psoríase me fizeram entrar em estado de alerta...

Ai Ai...! gerir este mundo de emoções... não pode ser com a mente. É preciso pedir ajuda a outras partes de nós. O orgulho e a tirania da mente ( e provavelmente o seu medo por não estar no comando da situação_ parece que hoje estou muito bélica nas minhas comparações) dificultam tanto o processo. O que a mente inventa, seduz, engana, armadilha, manipula, distrai, enrola, destrói... E o tempo passa e nós com a esperança de um dia poder sair dali e ...nada. Parece que cada vez mais as nossas experiências ou vivências estão ali para nos intensificar o sofrimento, para nós podermos dizer" Vês como tenho razão: é sempre assim..." E estas traidoras palmadinhas nas costas da nossa própria incapacidade de ver mais longe do que as fronteiras das nossas muralhas que querem impedir mais "mal" de entrar mas que também o impedem de sair, encurralando-o dentro de nós, deixando-o ocupar o espaço vital destinado ao "bem" ( salvaguardo mal e bem como aquilo que a mim me faz sentir com a Vida a fluir em mim ou "nem por isso")...

Sim Dr., eu sei que a vida tem esses lados todos em que coexistem o belo e o horrível e que aos olhos de Deus não existe polaridade nem dualidade mas eu sou humana! Eu vejo (na minha miopia que o Dr sabe que não é pequena) a terrível consequência da polaridade mal integrada... Viver nos extremos é tão facilmente definível, não é? Viver entre os extremos é que é uma arte. Mas as artes podem ser ensinadas. Não quer dizer que todos se tornem mestres mas aprendem que há "por onde", há alternativas, se a pessoa quiser não viver aquela experiência pode escolher não viver, pode saltar fora. Porque é que a sociedade, que devia proteger, cria os desprotegidos para se servir deles? São pessoas!!! São seres vivos!!!

E foi aí que fui apanhada no seu blog pelo artigo da psoríase... E foi aqui que eu escrevi tanto...

Montag, 5. März 2012

La neurodermítis y psoriasis desde una visión jungiana

Escrito por Ricardo Holland
Cuando al principio del siglo pasado Freud y Jung comenzaron a descubrir que existen problemas graves relacionados con desordenes provenientes de la psique, o sea, cuando revelaron la existencia de una instancia psíquica, que era para esa  época aún desconocida, llamada inconsciente, causó enorme conmoción y al mismo tiempo un rechazo inicial por parte del mundo de la ciencia médica. Hoy en día  se dá la tendencia contraria, ya que se vé en el alma al  origen de la mayoría de enfermedades físicas, siendo esta la razón por la que un trabajo en conjunto entre la Medicina y la Psicología se haya tornado  indispensable. Hoy sabemos que, problemas psíquicos que generen tristeza, iras, ansiedad,   originan y empeoran serios cuadros clínicos de enfermedades físicas.

Para entender más claramente la influencia psíquica en el cuerpo basta analizar la catástrofe natural causada por el  terremoto en Japón del año de 1995 cuando murieron casi 6000 mil personas. Muchos de los sobrevivientes desarrollaron enfermedades de la piel o empeoraron cuadros de enfermedades ya existentes.
Se han realizado diversos  estudios que comprueban que las personas que sufren de psoriasis o neurodermitis pasaron por  experiencias traumáticas, que se agudizan,  cuando la persona es sometida a una carga emocional grande, por ejemplo durante  exámenes de escuela o universidad,  en confrontaciones debido a conflictos  con miembros de la familia, colegas del trabajo, vivencias de agresión o miedo, etc.

Esta enfermedad de la piel es un dolencia auto-inmunológica. El ser humano desarrolla una sobreproducción de células, como si quisiera construir un escudo entre él y el mundo. Está en un estado psíquico de alarma y el cuerpo es influenciado por el alma, la cual está a sufrir o a gritar simbólicamente a través de la piel.


                                                          Disenho realizado por Amadeu Brigas


Hoy en día sabemos, desde el ángulo de vista de la medicina convencional, que la hormona cortisol ayuda a que las inflamaciones causadas por un exceso de adrenalina y noradrenalina sean superadas. En casos de mucha tensión y de larga duración de esta, puede suceder  que el cuerpo ya no tenga la capacidad de producir suficiente cortisol y si la tensión psíquica continua, el problema puede agudizarse.

Esta situación, en que la persona no es capaz de confrontar su problema, exige  un esfuerzo de adaptación enorme que le produce mucho estrés. Esto se dá cuando la persona no logra solucionar su problema sin ayuda externa, debilitándose cada vez más  su condición, la cual se originó  por un complejo no resuelto generado en  la infancia o en la etapa adulta.  Esta situación induce a que el  sistema inmunológico  trabaje de manera exagerada y desenfrenada. Se produce una alteración hormonal, lo nervios reaccionan excesivamente,  aumentan los batidos del corazón,  sube la presión arterial o baja drásticamente, el cuerpo se prepara para huir.

Carl Gustav Jung mediante sus experimentos de asociaciones se dio cuenta de la medida relevante en que   la psique puede afectar al cuerpo. Sus primeros experimentos en esta área los realizó en el año de 1904 y pudo constatar, cuando pedía a sus pacientes que hicieran una asociación libre de varias  palabras escogidas  para el experimento, que se  daban reacciones diferentes en el cuerpo de acuerdo a la intensidad emocional que correspondía a  esta  palabra con carácter simbólico para el paciente. 
 Estas palabras, luego de un discernimiento entre un conjunto de ellas, van a permitir descubrir  la existencia de un complejo, el cual es el núcleo de la  enfermedad. El complejo está en  la mayoría de los casos  tan reprimido que se separa de la  consciencia.

A partir de 1905 incluyó Jung  el galvanómetro y el Marey- pneumonógrafo para medir las reacciones de estas palabras en el cuerpo. Con ello vio que la psique no sólo afecta de manera directa a la piel sino también al sistema respiratorio.  Jung puso electrodos del galvanómetro en las manos,  en los dedos de las manos y de los pies, cara, pies, orejas, nariz. Donde  pudo observar que hubo  reflejos eléctricos  al  ser confrontado al paciente  con las palabras estimulantes de su complejo y también cuando era confrontado con sentimientos fuertes de miedo, rabia,  alegría.  Con ello Jung vio que existe un reflejo galvánico físico producido por un estímulo psíquico y que este  también altera la respiración. Cuando este estímulo es constante,  se habla de un   complejo, el cual al no ser tratado puede en casos específicos afectar o empeorar  problemas de la  piel, generando en situaciones extremas  neurodermitis o psoriasis.